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Shanquella Brenada Robinson nasceu no dia 9 de Janeiro de 1997, em Charlotte, no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Filha de Sallamondra e Bernard Robinson, a Shanquella sempre foi muito próxima da família e tinha vários amigos desde a infância. Ela era uma mulher negra, de cabelos longos e era muito vaidosa, ela amava moda. 

Shanquella com a família | Imagens: Shanquella Robinson, redes sociais.

Amigos de infância diziam que ela era super feliz, dedicada e que tinha um sorriso contagiante. A Shanquella se formou em dois mil e quinze na escola West Charlotte e depois foi se formou em dois mil e dezenove na Universidade Estadual de Winston-Salem. 

Ela era modelo, era meio que uma influencer, com quase 46.5k seguidores no Instagram, e em 2022, aos 25 anos ela já era dona de uma marca de roupa pra bebês e de uma boutique. Além disso, ela também trabalhava como cabeleireira e trancista de crianças. 

A Shanquella era super presente nas redes sociais e postava muitas fotos em festas e viagens com amigos, com o namorado e com a família, então dava pra ver que ela tinha uma vida social muito ativa. 

Até que em Outubro de 2022 ela recebeu um convite de um dos melhores amigos dela, o Khalil Cooke, pra fazer uma viagem pro México com ele e algumas pessoas que os dois conheciam dos tempos da faculdade. 

Ela não era assim tão amiga desse grupo, mas conhecia as pessoas, e por ser uma oportunidade pra viajar, ela topou. Além do Khalil e da Shanquella, eles estariam com mais cinco pessoas: Malik Dyer, Wenter Donovan, Alysse Hyatt, Daejhanae Jackson e Nazeer Wiggins. E essa viagem aconteceria pra comemorar o aniversário da Daejhanae e do Nazeer. Todos tinham a mesma idade da Shanquella, entre vinte e cinco e vinte e seis anos.

A viagem seria pra Cabo San Lucas, no México, uma região turística paradisíaca, que é um destino bem procurado por ser um lugar de muitas festas, hotéis chiques e praias bonitas. E ainda é um destino próximo à Califórnia, que recebe muitos turistas dos Estados Unidos.

A Sallamondra, mãe da Shanquella, não tinha achado a viagem uma boa ideia, mas a filha falou que ia ficar tudo bem, que conhecia aquelas pessoas, tranquilizando a mãe. 

O grupo alugou um apartamento chique em um resort chamado Porto Los Cabos. E no dia vinte e oito de Outubro eles viajaram em seis, já que um dos aniversariantes, o Nazeer, decidiu que iria um dia depois dos amigos. Já era noite quando eles chegaram no resort em que iam ficar, e a Shanquella mandou várias mensagens pra mãe assim que chegou. E de acordo com a mãe, ela parecia super animada, já que adorava viajar, praia e festas.

Nessa conversa, a Shanquella contou pra mãe que os seis não iam sair, iam ficar no apartamento aquele dia e comer alguns tacos. Elas conversaram mais um pouquinho e a mãe dela pediu pra que no dia seguinte ela mandasse mais uma mensagem, avisando que estava tudo bem.

O grupo de amigos começou a festejar, comer e beber muito. E, gente, se tem uma coisa que hoje em dia ajuda a entender vários casos é o fato de todo mundo estar sempre tirando foto e gravando vídeos de tudo, pras redes sociais. Às oito horas e quarenta e cinco da noite, tinha um story novo no perfil do Instagram da Shanquella.

Mas, na verdade, quem estava postando pelo perfil dela era o Khalil, o melhor amigo. E ele postou ali um story zoando e filmando a amiga que bebeu demais. Nele, a Shanquella estava em uma rede, dormindo ou apagada. Do jeito que o Khalil brinca no vídeo, dá a entender que ela apagou de tanto beber e no story ele ainda fala “o primeiro corpo da viagem”.

Mas tudo parecia ter ficado bem naquele momento, e ela provavelmente só tinha cochilado ali na rede, já que uma hora depois, umas nove e cinquenta da noite, a Shanquella acordou e começou a postar mais stories. Ela postou umas fotos de uma mesa com comidas, com tacos, e também uma foto de uns jogos de bebidas. Ou seja, até aí, estava tudo indo bem. Ou pelo menos parecia que estava.

Na manhã do dia vinte e nove de Outubro, a Shanquella postou mais um story, mas dessa vez, o clima entre eles parecia diferente. Nesse vídeo, a Shanquella está sozinha, procurando os colegas pelo apartamento, e falando “não é possível que vocês demorem tanto pra tirar a roupa!”. E o contexto desse vídeo era que o grupo tinha resolvido nadar na piscina do resort.

Até que no vídeo ela chega em um dos quartos e tá todo mundo ali, reunido, conversando sem ela. Quando ela entra, as três meninas do grupo que aparecem na câmera param de conversar

e ficam desviando o olhar, ou olhando pra Shanquella de um jeito estranho , é um vídeo esquisito. Mas, mesmo com o climão, a Shanquella parecia animada, rindo, então parecia que ela não tinha percebido nada de errado.

O último story da Shanquella

E é aí que as coisas ficam muito tensas e bizarras. E a partir daqui, todas as informações foram retiradas do primeiro relatório feito pela polícia mexicana. Não fazia nem vinte e quatro horas que o grupo tinha chegado no resort e eram duas e quinze da tarde quando eles pediram pra um atendente do resort ligar pra um médico, pra que esse médico fosse até o apartamento dar uma olhada na Shanquella. De acordo com o grupo, ela ainda estava passando mal por causa da bebida. 

Nessa hora, a mãe da Shanquella, a Sallamondra, também recebeu uma ligação do Khalil, o melhor amigo da filha. E nessa ligação, o Khalil disse que a Shanquella estava com intoxicação alcoólica, mas que estava sendo tratada e que logo ficaria bem.Enquanto tudo isso acontecia, ali perto das catorze horas, o Nazeer, que era a sétima pessoa da viagem, e um dos aniversariantes, finalmente chega no México e vai pro resort. De acordo com ele, assim que ele chegou no apartamento, viu que a Shanquella estava passando mal e tentou falar com ela, ver se ela não queria se levantar ou ir pra piscina.

Ele ainda diz que percebeu que ela estava mal por causa do álcool, colocou a Shanquella na cama e ficou conversando com ela, mas a Shanquella só resmungava e ele não entendia o que era.

O relatório policial ainda continua dizendo que: perto das três horas, uma hora depois da ligação, uma médica chegou no apartamento. Ao chegar, a médica, Dra. Gutiérrez, teria encontrado a Shanquella desidratada, passando mal, sem forças pra falar nada. E ali parecia mesmo que a culpa era do álcool. 

Ela teria falado pro pessoal levar a Shanquella pra um médico, e eles disseram que não, que seria melhor se a Shanquella fosse tratada ali mesmo no resort. E a gente até poderia pensar que talvez eles estivessem preocupados com os gastos do hospital. Mas isso foi questionado nesse relato deles, já que aquele era um resort caríssimo, então me parece que dinheiro não era um problema , né? Mas, aqui, a gente logo entenderia que o problema era mais embaixo. Seguindo o relatório, às quatro horas e vinte da tarde, a Shanquella começou a ter convulsões, dificuldade pra respirar e os batimentos cardíacos dela ficaram muito fracos. Meia hora depois, ela já não tinha mais pulso e a Dra. Gutiérrez começou a fazer massagens cardíacas pra tentar ressuscitar a Shanquella, mas era tarde demais. Às cinco e cinquenta e sete, ela teria tido uma parada cardíaca e, infelizmente, não resistiu.

A polícia enfim foi chamada e foi então que os pais da Shanquella receberam a notícia mais difícil das suas vidas. Khalil, o “melhor amigo”, que conhecia a família da Shanquella, ligou a essa hora, dizendo que a filha deles tinha acabado de falecer.

Todo o grupo tinha fechado vários dias de viagem ali no resort. Mas agora, uma tragédia tinha acontecido e era de se esperar que os amigos fossem dar mais apoio pra polícia e médicos pra entenderem melhor a situação. 

Mas sabem o que foi que eles fizeram? Assim que terminaram uns depoimentos rápidos, na mesma hora eles arrumaram as malas, inclusive a mala da Shanquella. De acordo com o depoimento de um recepcionista do resort, a Daejhanae, aniversariante que tinha fechado aquele apartamento em seu nome, teria falado pros agentes da polícia que eles iam jantar, mas na verdade todos foram embora

Sim, gente, eles deram uns depoimentos rápidos, que foram usados pra construir o cenário que eu contei agora pra vocês. E então compraram as primeiras passagens que viram de volta pros Estados Unidos e depois só falaram sobre o caso à distância.

E eu não preciso nem falar que a família da Shanquella ficou desesperada, né? Eles queriam entender o que tinha acontecido, além de lidar com esse luto. O corpo da Shanquella ficou no México por treze dias pra ser analisado por especialistas e pra tudo fosse registrado e investigado. Enquanto isso acontecia, nos Estados Unidos os pais da Shanquella começaram a receber visitas dos colegas estavam na viagem pra prestar a solidariedade.

As primeiras informações diretas que a família teve vieram com o Khalil. Assim que ele chegou nos Estados Unidos com a mala da Shanquella ele foi logo pra casa da mãe dela, que já o conhecia de anos. E lá, ele explicou a visão dele dos fatos, que a gente já sabe: a Shanquella teria bebido tanto que teve uma intoxicação alcoólica, e isso piorou cada vez mais até levar a uma parada cardíaca.

Além dele, outros membros do grupo foram até lá, cada um em um dia, explicando o que tinha acontecido. Mas aí é que estava o problema: a cada vez que contavam a história, a Sallamondra, mãe da Shanquella, desconfiava que tinha algo muito errado. Ela percebeu que não acreditava neles, porque os depoimentos não batiam cem por cento e eles se contradiziam em coisas muito pequenas, como o cômodo onde a Shanquella passou mal.

Os pais esperavam ansiosos enquanto a autópsia era feita no corpo da filha, e ligavam todos os dias pro resort pra saber mais informações do que teria acontecido na viagem. E foi então que as coisas mudaram.

Em uma dessas ligações, um atendente do resort disse ao pai da Shanquella que a filha dele não tinha passado mal coisa nenhuma. E que, na verdade, ela faleceu porque o pescoço dela tinha quebrado. E é claro que isso foi um choque pros pais, mas depois o Bernard, o pai da Shanquella, disse em entrevistas que ali eles sabiam que estavam mais perto da verdade. 

Pouco tempo depois, a Sallamondra, mãe da Shanquella, ainda recebeu uma ligação anônima dizendo que rolou uma briga muito feia no apartamento do resort e por isso a Shanquella tinha se machucado. E agora, as suspeitas dos pais não eram mais de uma morte por consumo de álcool, mas sim de homicídio

A Sallamondra questionou o Khalil sobre essa briga, mas ele disse que não sabia do que ela tava falando. Como ela não tinha informações sobre quem fez a ligação, ela achou melhor esperar o resultado da autópsia, já que até ali os peritos só tinham o primeiro relatório da polícia, com alguns registros da médica Gutiérrez e os depoimentos dos outros seis envolvidos. 

E assim aconteceu. No dia doze de Novembro saiu o resultado da autópsia e foi feito um novo relatório na polícia, totalmente diferente do primeiro. Esse relatório já começava derrubando tudo o que foi falado nos depoimentos dos outros seis jovens. De acordo com ele, a médica Gutiérrez chegou às duas horas, uma hora mais cedo do que tinham registrado da primeira vez. 

Quando ela chegou, ela já encontrou a Shanquella sem vida e declarou que a causa da morte tinha sido uma fratura na medula espinhal e no pescoço. E que essas fraturas só poderiam acontecer com fatores externos, como um forte impacto, por exemplo. Não tinha nada na autópsia que falava de intoxicação por álcool, e o corpo dela tinha vários machucados na frente da cabeça, na região da pélvis, e queimaduras de fricção pela pele.

A autópsia ainda dizia que a morte da Shanquella teria acontecido cerca de quinze minutos antes do momento em que ela foi encontrada. Ou seja, tudo aquilo que foi falado: de que ela estava consciente, que o Nazeer e a médica ouviram ela resmungar e que a médica ainda ficou horas cuidando da Shanquella era derrubado por esse novo relatório da perícia. 

A polícia mexicana ficou com esse segundo relatório pra seguir com as investigações, já que ele tinha o veredito da autópsia e o primeiro tinha sido construído só em cima dos relatos do grupo, depois que tudo já tinha acontecido.

Era tudo muito suspeito, estranho, e isso fez com que os pais da Shanquella quisessem investigar por conta própria e criassem uma movimentação na mídia e fundos pra essa investigação deles.

Lembram que eu falei que hoje em dia, com o celular, fotos e vídeos estão sempre sendo gravados? Então. No dia dezesseis de Novembro de dois mil e vinte e dois os Robinson confirmaram algumas das suas suspeitas e tudo começou a fazer mais sentido. De forma anônima, surgiu um vídeo em um blog na Carolina do Norte, que logo viralizou nas redes sociais. Era um vídeo do apartamento no resort, gravado pouco tempo antes da Shanquella falecer. Ele mostra a Shanquella, nua, apanhando muito da Daejhanae Jackson, a colega aniversariante, que estava na viagem.

Enquanto isso, todos os outros estavam ao redor delas, inclusive gravando, e ninguém fazia nada além de incentivar e perguntar pra Shanquella algo como “Quella, você não vai revidar?” e a Shanquella consegue responder que não. É um vídeo muito triste, gente, muito pesado. Eu não vou passar ele aqui por motivos óbvios, mas dá pra perceber que a Shanquella estava super indefesa, sem nenhuma condição de reagir. É um vídeo bem cruel.

Agora, com o vídeo, o cenário mudava completamente. A partir daí, o caso ganhou muito mais atenção da mídia e da polícia mexicana, que agora era pressionada a agir e anunciou no mesmo dia dezesseis que estavam dedicados na investigação. Dois dias depois, dia dezoito de Novembro, o FBI também começou a agir. 

E quanto aos outros seis envolvidos no caso?

Você deve estar pensando. Eles fizeram exatamente o que tinham feito no resort: sumiram, pararam de responder mensagens, e-mails e até desativaram as redes sociais. Com exceção do Nazeer, que usou os stories do Instagram pra defender o seu depoimento. 

Ele disse que chegou lá pelas três horas no resort, não viu nenhuma briga e ficou fazendo companhia pra Shanquella em um quarto ao saber que ela estaria “passando mal”. Que ele era um “cara que odiava violência e conflitos”. E ele também disse que só percebeu machucados super graves no rosto da Shanquella quando a médica chegou e comentou sobre isso. E depois a internet descobriu que o Nazeer tem um histórico de passagens na polícia, e muitas delas envolvendo, olha só: brigas e violência.

Um outro homem, e outro atendente do resort, também deu um depoimento anônimo falando que foi levar comidas pro grupo no apartamento, no dia da viagem, mas percebeu que tinha algo de estranho entre eles. Ele disse pra polícia que a Shanquella tinha demorado pra se juntar com os outros à mesa e parecia distante, quietinha e pra baixo. Ele disse que sentiu como se ela não se encaixasse ali.

O funeral da Shanquella aconteceu no dia dezenove de Novembro de dois mil e vinte e dois e a mensagem por lá era muito forte: eles precisavam continuar lutando por justiça.

A investigação prosseguiu e, com o FBI envolvido agora, eles interrogaram os seis jovens de novo e trouxeram o corpo da Shanquella pros Estados Unidos, pra uma nova autópsia. 

E aí começa um novo conflito nesse caso. Quando saiu o resultado, a autópsia americana não falava que a Shanquella sofreu uma fratura na medula e deu a causa da morte como “inconclusiva”. E pasmem: pouco tempo depois, a falta de provas e o resultado da autópsia fizeram o FBI simplesmente largar o caso, e decidirem não prestar nenhuma acusação contra nenhum dos envolvidos, como se não tivesse mais nada a ser feito, ali.

A Sallamondra e o restante da família da Shanquella ficaram revoltados com a polícia americana, porque existia um vídeo, testemunhas no resort, e a resposta do FBI parecia um descaso com a vítima. O fato de a Shanquella ser negra também levantou a pauta racial pro acontecimento, relacionando a negligência dos policiais com o racismo no país. A advogada dos pais da Shanquella, chamada Sue-Ann Robinson, deu uma declaração após a resposta do FBI. Ela disse que “pessoas negras precisam fazer seu próprio caminho até a justiça”, mencionando também o triste caso do George Floyd. E falou que, por mais desapontados que eles estejam, eles não vão parar de lutar.

Sue-Ann Robinson dando sua declaração. Fonte: the Charlotte Observer

De acordo com o jornal Independent, a Sallamondra usa muito as redes sociais pra falar sobre o caso, e ela já até mesmo contou em seus Instagram que os seis que estavam na viagem roubaram dez mil dólares da sua filha, e que na verdade era a Shanquella que estava pagando pelas diárias do apartamento que eles reservaram. Mas não se sabe se isso tudo realmente aconteceu dessa forma. Se isso é uma evidência, ainda não é algo que se tornou público, foi algo que ela contou ali nas redes.

A polícia mexicana seguiu investigando o caso, até que no final daquele mesmo mês de Novembro eles solicitaram a extradição pro México de uma mulher americana que não pode ser identificada, mas é muito provável que seja a Daejhanae, considerando todo o contexto do vídeo.

Mas gente, acontece que isso é algo muito burocrático, as extradições podem levar meses pra acontecer, e é isso o que está acontecendo agora, nesse exato momento. Já se passaram mais de dez meses desde a solicitação da extradição, quase um ano desde a morte da Shanquella e até agora nada mudou no caso.

Os pais da Shanquella desde então fazem várias manifestações e mantêm a mídia ativa sobre o caso, falando da falta de atenção da polícia americana com vidas negras. De acordo com o jornal “WBTV News” de Charlotte, cidade natal da Shanquella, em Março deste ano de dois mil e vinte e três, eles receberam uma cópia de uma carta que a Sallamondra enviou pro presidente Joe Biden dos Estados Unidos.

Na carta, ela faz um apelo pra que o presidente ajude a trazer justiça pra Shanquella com uma intervenção diplomática no México, fazendo com que a investigação ande mais rápido.

Os seis jovens envolvidos ficaram conhecidos pela mídia como “the Cabo Six” ou “os seis de Cabo”. E nos meses anteriores a Setembro de dois mil e vinte e três, que é quando eu to gravando esse episódio, eles foram vistos várias vezes em baladas e até apanharam na rua por desconhecidos (o Nazeer inclusive apanhou na rua do ex-namorado da Shanquella).

TEORIAS:

Bom gente, esse é um caso que ainda gera muitas dúvidas e, é claro, teorias. Como esse é um caso em andamento, nada e nem ninguém foi julgado, então não tem nenhuma verdade absoluta definida pela justiça. O que a gente tem são os relatórios da polícia, os depoimentos e o vídeo. E a partir dessas evidências, muita gente começou a criar teorias do que poderia ter acontecido, então eu vou contar algumas delas pra vocês.

  • A primeira teoria, bem presente em alguns fóruns como o Reddit, fala que o uso de bebidas e talvez até de outras coisas, na noite em que chegaram de viagem, teria resultado em alguma discussão entre a Shanquella e a aniversariante, Daejhanae. No dia seguinte, isso teria estourado em uma briga, e os amigos ficaram ao lado da Daejhanae e assistiram tudo de forma bastante covarde, depois acobertando o que aconteceu.
  • A segunda teoria seria a de que esse seria um crime movido por vingança ou por inveja, e que teria sido premeditado desde muito antes da viagem começar. E, além disso, tem pessoas que falam que as outras mulheres do apartamento também teriam agredido a Shanquella, mas não foram gravadas.
  • A terceira teoria tem relação com a questão do dinheiro que a Sallamondra disse que foi roubado de sua filha. Talvez a Shanquella tenha descoberto e foi confrontar o pessoal? Talvez eles quiseram meio que abusar ali, sugerindo que ela fosse pagar boa parte dos custos da viagem, por ser uma empreendedora de sucesso, e aí uma sugestão como essa pode ter desencadeado uma briga.

FIM DO CASO?

Bom gente, de qualquer forma esse é um caso muito triste, muito preocupante, e infelizmente, por como as coisas estão andando de forma devagar, parece que ainda vamos levar um tempinho até que um julgamento aconteça e tudo isso tenha uma conclusão. 

A gente espera que a investigação avance, chegue a uma conclusão e a família da Shanquella tenha justiça pra sua filha.

E, conforme isso for acontecendo, eu trago atualizações pra vocês desse caso, seja em formato de episódio ou então nas minhas redes sociais como TikTok @erikamirandabr ou o Instagram @casosreaisoficial e @erikamirandas.

Fontes:

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