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O mundo está cheio de perigos e, infelizmente, nós estamos sujeitos a TODOS. Mas, alguns, são capazes de transformar pessoas normais em MONSTROS. O caso de hoje é sobre um dos piores perigos que conhecemos: o ódio de si mesmo.

Parque Trianon, em SP

O parque Trianon, apelido para Parque Tenente Siqueira Campos, fica em São Paulo, no bairro dos Jardins, bem próximo da Avenida Paulista, no coração da cidade. É uma área verde de aproximadamente cinquenta mil metros quadrados, com vegetação exuberante, cheia de árvores nativas e estrangeiras.

É considerado por muita gente um refúgio na selva de pedra, um lugar de calma, tranquilidade e diversão, com diversas trilhas e caminhos. Quem frequenta o Trianon pode fazer piqueniques, ler em um local isolado ou, simplesmente, desfrutar da calma que proporciona o parque no maior centro urbano do país.

Só que ele não foi sempre assim. O Parque Trianon já foi um local TEMIDO, cenário de filme de TERROR para muitas pessoas. E tudo começou em mil novecentos e oitenta e seis. Por três anos o Trianon foi um local para se EVITAR, passar bem longe, não importa o quanto as pessoas precisassem da paz desse refúgio. 

Na década de oitenta, o parque era frequentado por diversas tribos urbanas, dentre elas a comunidade gay. Na época, infelizmente, as pessoas viam a homossexualidade como algo marginal, e o surgimento do vírus da AIDS foi ligado diretamente às práticas homossexuais. 

Na época, o próprio fato de ser gay, lésbica ou bissexual era considerado uma doença. Foi só em dezessete de maio de mil novecentos e noventa, há trinta anos, que a Organização Mundial da Saúde, a OMS, retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 

Recentemente, mudou-se também a forma de FALAR sobre a condição. Uma espécie de convenção social retirou do vocabulário a palavra HOMOSSEXUALISMO, cujo sufixo ISMO denota doença ou doutrinação, que foi substituída por HOMOSSEXUALIDADE.

Para quem está fora da comunidade LGBTQIA+, pode não fazer nenhuma diferença, mas mudanças tão discretas são, na realidade, uma demonstração de respeito e consideração por pessoas absolutamente normais que sentem afeto e atração sexual por indivíduos do mesmo sexo. Isso tudo ainda gera muuuuita discussão nos dias atuais, então imagina lá nos anos oitenta, no surgimento do que seria conhecido na época como, abre aspas, PRAGA GAY, fecha aspas.

Em resumo, além de serem subjugados por sua vida sexual e privada, os gays também eram rotulados – de forma ERRADA, óbvio – como os grandes responsáveis pela EXISTÊNCIA DA AIDS. 

Se em pleno dois mil e vinte e três ainda lidamos com muito preconceito, imagine há quase quarenta anos atrás… por isso, muita gente que se identificava como homossexual ficava escondida dentro do armário para não ter que ouvir os absurdos de uma sociedade cheia de maldade e falta de noção.

O parque Trianon, nesse contexto, surge como um ponto de encontro entre os gays. Além dos encontros entre namorados, era comum encontrar por lá os pontos de trabalho de garotos de programa. Só que tinha um detalhe: os frequentadores do Trianon em busca de programa eram majoritariamente da classe alta, homens ricos e bem-sucedidos que iam ao parque porque sabiam que, de alguma forma, seus segredos estavam bem guardados por lá.

Um desses homens era Antonio Carlos Di Giacomo, um renomado psiquiatra santista formado pela Escola de Medicina Paulista. Ele frequentava o Trianon para paquerar outros homens há algum tempo quando, em dezessete de agosto de oitenta e sete, sua jornada terminaria. 

Ao chegar em casa para o trabalho, a empregada do médico o encontra sem vida com as  mãos e pernas amarradas e uma meia em sua boca.

A autópsia revelou que ele tinha sido esfaqueado e estava alcoolizado no momento de sua morte. Na investigação feita pela polícia para tentar descobrir quem tinha feito isso, uma informação foi destacada: ele tinha o hábito de frequentar o Parque Trianon. No decorrer do tempo, esse seria um dado crucial para o inquérito policial.

A morte do doutor Antônio, que trabalhava no Hospital do Servidor Público, gerou enorme comoção entre amigos e colegas de trabalho, mas NÃO foi parar na primeira página dos jornais. 

E esse foi um dos grandes problemas dos anos seguintes à morte de Antônio, e talvez até anteriores a ela: as pessoas enterravam com tristeza seus entes queridos, mas aqueles que sabiam da homossexualidade deles NÃO queria mais investigações. E os que não sabiam não queriam de jeito nenhum que seu parente fosse parar na imprensa com essa teoria.

As pessoas achavam que a revelação da sexualidade e uma possível investigação criminal que tornasse essa condição pública poderia MANCHAR o nome não só do morto como, também, da FAMÍLIA.

Por isso, nos meses seguintes, quando o modus operandi era repetido e mais homens eram encontrados em estado similar, demonstrando que seu assassino tinha o método de embebedar, colocar a meia na boca, imobilizar, estrangular e esfaquear, a polícia dificilmente conseguia estabelecer uma ligação entre os fatos, porque muitos dados eram ESCONDIDOS das autoridades.

Um deles, porém, não entra nessas estatísticas de ter sido escondido porque ocorreu pouquíssimo tempo depois da morte do psiquiatra Antonio Di Giacomo. 

No dia seguinte, também em uma região nobre de São Paulo, o diretor teatral Manoel Heraldo Paiva, o Maneco, foi encontrado morto. Seu corpo já estava em avançado tempo de decomposição, demonstrando que sua morte tinha sido dias antes, mas tinha a MESMA assinatura: mãos amarradas, pano na boca, uma corda no pescoço feita com pertences da vítima, tudo como foi feito em Antonio, e com muitos objetos de valor furtados.

Anos depois da descoberta do serial killer, ficamos sabendo que o primeiro assassinato com essa assinatura registrado na polícia foi o do decorador José Liberato, ocorrido em dezembro de oitenta e seis. 

Zezinho, com era conhecido pelos amigos, tinha sessenta e seis anos quando foi encontrado morto em sua casa, que ficava em um bairro nobre de São Paulo. Ele tinha um lençol entre as pernas e uma echarpe amarrada na boca, que o proibia de respirar. O homem também tinha uma corda no pescoço e estava com as mãos amarradas na altura do peito, e todos os materiais utilizados nessa imobilização eram pertencentes à vítima. 

Ou seja, nenhuma corda, fio, nada foi levado ao local. O assassino foi à casa de Zezinho, com ou sem intenção de cometer o crime, e improvisou o ato com o que encontrou por lá.

Quando ficou claro que havia um maníaco matando pessoas do mesmo perfil, ou seja, homossexuais bem sucedidos que frequentavam o Parque Trianon em busca de programas sexuais, uma das suspeitas é a de que fosse um crime de ódio contra gays, talvez cometido até por um policial que soubesse das atividades no parque e que quisesse eliminar esse público.

E, pra piorar, a sociedade não parecia estar muito preocupada com quem estava matando homossexuais, já que muita gente achava até BOM que a PRAGA GAY, como a AIDS era conhecida na época, fosse diminuída com essas mortes. Desumano esse pensamento, mas era o que ocorria, o que deixava o caso sempre em segundo ou terceiro plano nas prioridades de investigação.

Quando uma nova morte ocorria, nesses moldes, nem sempre a notícia ganhava os jornais, ou até mesmo não era compartilhada nem entre a própria polícia, para evitar falatório social sobre as práticas sexuais da vítima.

Só para se ter uma ideia, quando o acusado foi levado a júri por esses crimes, não foi sentenciado por TODOS, porque ainda que se soubesse que ele teria cometido mais assassinatos, as famílias das vítimas queriam tirar dele essa responsabilidade porque, se ele era o MANÍACO que matava GAYS, não poderia ter matado o FULANO DE TAL, que não tinha se assumido em vida.

Enfim.

É até difícil citar nominalmente suas treze vítimas conhecidas porque esses dados são muito vagos. Infelizmente, famílias inteiras desistiram da investigação ou fizeram de tudo para esconder o fato de que um pai, ou filho, ou tio tinha morrido nas mãos de uma pessoa mórbida, só para não ligar a pessoa à homossexualidade e tudo o que isso implicava nos anos oitenta.

Algumas famílias, porém, resolveram não deixar o caso cair no esquecimento e na impunidade, e a irmã de Antonio Di Giacomo, aquele médico, foi até o fim na sua busca por justiça. E uma das informações que ela deu à polícia foi crucial às investigações.

Ela disse que, olhando o registro telefônico do seu irmão, uma ligação foi feita na noite da sua morte para a cidade de Bebedouro, no interior de Sào Paulo. 

A polícia vai ao local registrado junto ao número telefônico, um bar e lanchonete, e questiona o dono do estabelecimento sobre a origem dessa ligação. Por incrível que pareça, a pessoa disse, sem titubear, que se lembrava de quem tinha sido. Disse, abre aspas,

Foi meu amigo PILO, fecha aspas.

Ele também deu uma foto, de anos antes, para os policiais, que então sabiam que ele frequentava o Trianon e qual era sua fisionomia, mas ainda assim ele continuava solto.

Talvez o MANÍACO DO TRIANON, como ficou conhecido, não tivesse sido encontrado JAMAIS, se não fosse por um erro que só é cometido pelo criminoso arrogante, que tem certeza absoluta de que jamais será pego: por causa de dinheiro. 

Um aluno da USP, de dezenove anos, tinha ido ao Trianon em busca de um programa, encontrou um rapaz que, mesmo sem realizar o programa, furtou dele documentos do carro e dinheiro. 

Muitos, antes dele, não procuraram a polícia por vergonha do escândalo, mas o estudante não tinha medo das ameaças e chantagens do garoto de programa e foi atrás das autoridades. Contou o que tinha acontecido, os policiais juntaram as peças. 

Peça um: homem de bairro nobre buscando garoto de programa no Trianon.

Peça dois: assassinatos foram cometidos com gays que frequentavam o Trianon.

Peça três: um desses assassinatos tinha ligação direta com um tal PILO, que era gay e frequentava o Trianon.

Peça quatro: a polícia tinha uma foto de PILO. E mostrou tal foto para a vítima, que reconheceu na hora o chantagista que tinha levado seus documentos.

Juntos, policiais e vítima prepararam uma emboscada. O estudante entrou em contato com o garoto de programa, que novamente o ameaçou, e marcou com ele um encontro, para lhe dar dinheiro, utilizando uma escuta. Assim que manifestou a extorsão, foi preso em flagrante, e na prisão acabou abrindo o bico.

Essa vítima, que não se calou, pode ter sido crucial para parar um dos maiores serial killers que o Brasil já viu. Foi por causa DESTE estudante que São Paulo conheceu o monstro que atormentava os frequentadores do Trianon.

Seu nome era Fortunato Botton Neto. Ele tinha vinte e dois anos quando foi preso por extorsão e furto.

Fortunato Botton Neto

Fortunato nasceu em setembro de mil novecentos e sessenta e sete e teve uma infância difícil, segundo ele mesmo contava. 

Sua história é um pouco confusa, nesse ponto, porque ele contava uma coisa e os poucos registros que existem sobre ele não confirmavam as versões. Por isso, o que vou falar agora sobre a infância dele é o que encontrei na grande maioria das fontes, vídeos, revistas, etc., mas, caso essas informações sejam imprecisas ou incorretas, e você tiver alguma fonte confiável para que a gente refine a pesquisa, deixe aí nos comentários.

Ele fugiu de casa muito cedo, entre os OITO e dez anos de idade, porque seu ambiente familiar era disfuncional e tóxico, cheio de abusos psicológicos e físicos. Isso porque, além de começar a falar só por volta dos cinco anos, o que atrasou seu desenvolvimento escolar, ele também já tinha traços que demonstravam sua homossexualidade, e sua mãe era bem religiosa, o pai muito conservador, e não deve ser nada fácil ser uma pessoa diferente nesse ambiente, né?

Então, ele fugia, seus pais o buscavam, até que pararam de fazer isso, e ele foi morar na rua. Só que esse ambiente não é nada amigável, infelizmente, e em situação de rua ele foi violentado por um caminhoneiro, que o amarrou para realizar o abuso.

Por morar na rua por muito tempo, para sobreviver a esse cenário, ele começa a usar drogas e se prostituir. Durante a adolescência, Fortunato escreve um histórico de delinquência, pequenos furtos, a maioria em decorrência de sua situação de fome e vício. Em oitenta e quatro, ele é pego em flagrante durante um roubo e vai para a casa de custódia de Taubaté, que na época era conhecida como FEBEM.

Nesse ambiente, ele gostava de contar histórias sobre suas viagens ao redor do Brasil e até para outros países da América Latina, fazendo bicos e se prostituindo, já que, por não ter escolaridade e viver em situação de rua, era difícil conseguir empregos fixos. Em determinado momento, ele pede sua saída para cumprir a pena em casa, em regime de prisão domiciliar. Se com tornozeleira o povo já não cumpre, imagina sem tornozeleira…

Mas ele conseguiu o feito. Foi alegado na época que ele estaria vivendo crises de ansiedade, comportamento estranho e tóxico dentro da prisão, o que o impedia de se recuperar, entre aspas. E, solto desde então, recomeça a trajetória com a prostituição.

Fortunato era considerado um homem bonito, de porte atlético, e contou, mais tarde, que muitos de seus clientes eram homens ricos, bem sucedidos, que viviam uma vida dupla e buscavam outros homens no Trianon mesmo tendo esposa e filhos. A grande maioria, segundo ele, não contava para ninguém, sequer deixava transparecer, sua preferência sexual, o que deixava o próprio Fortunato em uma situação até confortável, caso quisesse extorquir TODOS os homens com quem se relacionou por dinheiro.

Inclusive, ele mesmo disse que CHEGOU a fazer isso, por mais de uma vez. Antes de cometer os assassinatos, era comum que Fortunato fosse até a casa de um cliente para um programa e furtasse de lá qualquer coisa que julgasse ser de valor. Às vezes, quando achava que aquilo NÃO era o suficiente, passava a chantagear o cliente. Se ele não pagasse pelo silêncio do garoto de programa, a sociedade conheceria a vida dupla do homem. 

Em determinados casos, já na casa do cliente, Fortunato NÃO fazia o programa. Ele extorquia a vítima de forma que o homem pagasse para que ele apenas fosse embora e o deixasse em paz.

Em uma situação difícil, com muitas provas contra ele, Fortunato assume pelo menos mais dez assassinatos, com a assinatura que a polícia já tinha identificado e o fez virar o MANÍACO do Trianon: embebedar, amarrar, estrangular e esfaquear.

Se não fosse por essa chantagem, talvez ele não tivesse sido preso. Mas, como já estava sendo acusado, Fortunato tirou a máscara e mostrou completamente sua mente psicopata. Cheio de si, adorava contar, com muita frieza, sobre os crimes que cometeu.

Em uma entrevista na televisão, disse à repórter que, na casa de Antônio, o esfaqueou, cobriu o cadáver, foi tomar um banho e, depois, com fome, achou um queijo e, para cortar o queijo, usou a faca que ainda estava presa no corpo do psiquiatra. 

Ele tinha um prazer gigantesco em CHOCAR as pessoas, em fazer com que elas tivessem MEDO dele. 

Esse comportamento narcisista era visto no tribunal, também. O próprio Fortunato conta que o juiz de seu caso, em certo momento, fala que ele deu três facadas na vítima, e é INTERROMPIDO pelo réu, que diz que o magistrado estava MENTINDO. Ele não deu três facadas, mas sim quatro, e podia provar. Fortunato disse ter arrancado risos das pessoas presentes com esse comentário.

Fortunato é suspeito de pelo menos TREZE mortes, confessou DEZ mas foi sentenciado por apenas CINCO assassinatos. E, por esses CINCO assassinatos, pegou uma pena de OITO anos de prisão.

Mas, antes de falar dessa sentença, que parece piada e demonstra o completo descaso que a justiça teve em relação às vítimas, é preciso dizer que ele foi considerado semi-imputável pelo juiz.

De acordo com exames psiquiátricos feitos anteriormente pela perícia, ficou entendido que Fortunato tinha uma conduta psicopata quando acometido por surtos mentais que tinham o poder de transformá-lo em outra pessoa.

Funcionava mais ou menos assim: fora do surto, ele era uma pessoa normal, assumidamente homossexual, agradável e não significava um perigo para ninguém. Mas, durante os surtos, que podiam durar horas ou até dias, ele se tornava perigoso, pois tinha ódio mortal de gays, a quem ele próprio responsabilizava pela AIDS. 

Esses surtos também seriam a razão pela qual ele apresentava um comportamento narcisista e até afrontoso, já que o fato de ele ter feito uma ligação da casa de uma de suas vítimas foi interpretado como um sinal claro de provocação à polícia, do tipo “prenda-me se for capaz”. 

Então, para o juiz, ele tinha ciência de seus atos sádicos, mas nem todos eles foram cometidos em perfeito estado mental. Assim, ele foi encaminhado a um presídio normal, em vez de uma instituição psiquiátrica, para cumprir seus oito anos de prisão.

De lá ele nunca mais sairia, já que Fortunato morreu antes de ser libertado. O Maníaco do Trianon foi derrubado por uma broncopneumonia, que se complicou em decorrência de Fortunato ser HIV positivo. 

Hoje, as pessoas se lembram dele como um homem frio, cujo histórico, mais uma vez, demonstra o ESTRAGO que uma infância de abusos pode causar não apenas para a pessoa, mas para toda a sociedade. Nem toda pessoa que sofre violência na infância se torna psicopata, mas é muito difícil encontrar um psicopata que teve uma infância tranquila e feliz.

Fortunato nunca experimentou a tranquilidade, exceto enquanto estabelecia uma relação fantasiosa de poder e tirava de suas vítimas o futuro que as esperava. Ele chegou a dizer, certa vez, que matava aqueles homens porque eles eram GAYS, embora ele também fosse, e não gostava, abre aspas, desse tipo de gente, fecha aspas.

Não sou da área de saúde e o que falo não tem NENHUMA validade científica, mas, pra quem vê de fora, parece que Fortunato Botton Neto assassinava pessoas que refletiam quem ele mesmo era, ou quem ele QUERIA ser. No caso, uma pessoa poderosa, socialmente respeitável e com meios financeiros que garantissem que ele pudesse viver a melhor vida, bem diferente da criança que fugiu de casa.

Se você conhece alguém que está sendo ameaçado, ou é essa pessoa, por qualquer motivo, ligue para 190 e denuncie. Sua ligação pode salvar a sua vida e a de muitas outras pessoas.

Roteiro: Lais Menini

Fontes:

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-maniaco-do-trianon-assassino-brasil.phtml

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/a-sinistra-historia-do-maniaco-do-trianon-serial-killer-de-sp

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