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Lembra quando você era criança e tinha o maior medo de dormir sozinha no seu próprio quarto, já que monstros podiam aparecer a qualquer momento? Para Jennifer, esse pesadelo se tornou sua pior realidade.

Hoje vamos falar sobre Jennifer Schuett, uma mulher que faz qualquer um de nossos pesadelos de infância parecer um conto de fadas. 

Antes de começar o caso, quero avisar duas coisas.

A primeira é que esse é mais um dos nossos casos reais que podem acionar gatilhos sérios sobre abuso sexual, abuso infantil, violência física e suicídio. Se você é sensível a qualquer um desses temas, sugiro não seguir adiante.

Mas a segunda coisa que quero avisar, justamente por causa desse combo de coisas horríveis, é que essa história tem um final feliz – se é que podemos dizer isso. Mas é que falamos aqui de tantas vítimas que têm suas histórias interrompidas que lidar com um caso que tem uma sobrevivente é algo que nos dá fôlego para acompanhar a história.

E essa tem um pouco de tudo o que é bem familiar a qualquer um de nós, porque todo mundo aqui já foi criança e sentiu medo do escuro, medo de monstros… e os adultos ao nosso redor costumavam dizer que isso era besteira, que MONSTROS NÃO EXISTEM.

Só que eles existem sim, e Jennifer Schuett descobriu isso da pior maneira possível. Essa história se passa em Dickinson, no estado do Texas, nos Estados Unidos.

No ano de mil, novecentos e noventa, Jennifer tinha oito anos de idade e tinha passado de ano para a terceira série. Ela amava a vida, a escola e adorava aprender coisas novas. Como a maioria das crianças de oito anos, ela tinha MUITO medo do escuro, e por isso dormia todos os dias na cama da mãe, Ellen. 

Ela diz que se lembra de achar essa dinâmica confortável, já que as duas moravam sozinhas na casa e tudo o que tinham era uma à outra. Mas, em uma noite, tava difícil cair no sono e Ellen perguntou se, SÓ NAQUELA NOITE, Jennifer não podia ir dormir em seu quarto, já que tinha que pegar serviço cedo no dia seguinte, e a menina disse:

“Sim, mamãe, mas só porque te amo muito”.

E lá se foi ela, enfrentar seus medos e dormir sozinha pela primeira vez em muuuuuuito tempo. Ela acendeu um abajur enorme em forma de lâmpada, que tinha no quarto, e começou a ler livros até que finalmente adormeceu. 

Há quem possa dizer que o que acontece em seguida é destino, ou coincidência. Não importa o nome que se dê, o fato é que aquela noite em que Jennifer dormiria sozinha por amar muito a própria mãe mudaria a vida delas para sempre.

Porque ela dormiu, sim, mas sua mãe não a encontrou na sua cama, no dia seguinte. A janela do quarto estava aberta.

Desesperada, Ellen foi à procura de ajuda para encontrar a filha, que não ficou desaparecida por muito tempo. Na tarde daquele dia, crianças que brincavam por um terreno gramado literalmente tropeçaram no corpo de Jennifer, que estava ABSURDAMENTE ferido. Ela estava seminua e tinha um corte em sua garganta que ia de orelha a orelha.

Mas também tinha pulso. 

Levada ao hospital, Jennifer foi tratada, mas o corte, que não tinha atingido nenhuma artéria na garganta, acabou danificando severamente suas cordas vocais. Era como se elas tivessem sido rasgadas. Os médicos não achavam que ela poderia falar novamente, nunca mais.

E, quando abriu os olhos, por muito tempo, ela não quis.

Aos oito anos de idade, em uma cama de hospital, com a garganta completamente cortada, além de ferimentos de abuso, Jennifer acordou aterrorizada com o mundo à sua volta. A equipe médica estava preparada para um retorno traumático, mas o que eles viram era ainda mais preocupante: Jennifer não queria ser TRATADA por homens e não queria falar com POLICIAIS HOMENS também.

Ela simplesmente não conseguia CONFIAR nessas pessoas e se desesperava muito quando elas chegavam perto. Foi uma surpresa para todo mundo, já que, em linhas gerais, as pessoas ficam mais tranquilas ao se ver rodeadas de policiais depois de um ataque.

Só que essa definitivamente não seria a ÚLTIMA surpresa de quem acompanhava Jennifer nesse momento…

Ainda relutante em estar perto de policiais, médicos ou enfermeiros homens, e sem poder se comunicar verbalmente, Jennifer começou a contar, através de bilhetes, o que se lembrava daquela noite.

E a riqueza de detalhes que ela deu foi… IMPRESSIONANTE.

Jennifer sempre foi considerada uma menina muito inteligente. Sagaz, mesmo. Ainda que tivesse só oito anos, era uma menina esperta e muito consciente de tudo à sua volta. Sua mãe, Ellen, diz que a garotinha sempre foi muito parceira, nunca deu trabalho, tirava boas notas e se relacionava bem com toda a comunidade.

Era extrovertida e muito brincalhona, e extremamente observadora. Adorava fazer muitas perguntas, como toda criança curiosa, mas Ellen dizia que Jennifer fazia MAIS. Ela sempre queria ir a fundo em cada novo assunto.

Isso, de certa forma, fez com que ela pudesse resolver o próprio caso… mas, espera, que ainda tem muita história pela frente.

Nesses bilhetinhos que escrevia, Jennifer narrou acontecimentos com TAMANHA riqueza de detalhes que era praticamente impossível que ela tivesse imaginado coisas. 

Ela disse que, quando acordou, se viu nos braços de um homem que corria para longe da sua casa, sem entender o acontecido. Tentou gritar, mas ele tapou sua boca. 

Em determinado momento, ele a colocou em seu colo, no carro, e a levou a uma espécie de estacionamento. O cara tentava acalmá-la dizendo que era um POLICIAL à paisana e que tudo ficaria bem. Ainda que quisesse muito acreditar que aquilo fosse verdade, ela ficou MUITO assustada, claro. 

No caminho para onde quer que estivessem indo, eles passaram na frente da casa dos avós de Jennifer, e foi AÍ que ela entendeu que tinha sido sequestrada. Afinal, se aconteceu alguma coisa na casa dela e eles passaram direto pela casa dos familiares, que sentido isso fazia?

Pra piorar, o tal policial parou o carro no ESTACIONAMENTO DA ESCOLA DELA.

Já tomada por desespero, Jennifer ouviu o cara sugerir que ela ficasse olhando para a lua, que quando a lua fosse embora, sua mãe viria buscá-la. 

O tempo passou e o homem ficava fumando e tomando cerveja, enquanto Jennifer ficava ansiosa pela chegada da mãe, mas já temendo o pior. Horas depois, quando o sol estava nascendo, Jennifer ouviu Denis dizer, abre aspas, 

é… sua mãe não vem. 

Então, ele deu partida no carro e começou a dirigir para uma rua sem saída. Jennifer, no que ela descreve como PURO PÂNICO, viu o cara colocar uma faca em seu pescoço e perguntar se ele estava assustando ela.

O homem agarrou seu pescoço e ela desmaiou. 

Ao voltar do ataque, ainda meio grogue, ela percebeu que estava NUA e sendo ARRASTADA pelos calcanhares pela grama. Então, fez o que só uma criança de oito anos muito INTELIGENTE e OBSERVADORA conseguiria fazer numa situação dessas: SE FINGIU DE MORTA.

O homem, então, a deixou para morrer no meio do nada, em cima de um formigueiro.

Mais uma vez, muita gente pode dizer que isso é uma coincidência, ou destino,  ou sorte, e, mais uma vez, o nome não importa: fato é que ter sido deixada ali, em cima do formigueiro foi crucial para sua sobrevivência. Jennifer teve lapsos de consciência, o que pode significar que ela desmaiou algumas vezes, mas as PICADAS DAS FORMIGAS a traziam de volta.

E em cada uma dessas vezes ela ficava surpresa de não ter morrido ainda, ainda mais porque ela tentou gritar e não conseguiu, tentou levantar a cabeça e não conseguiu, e quando colocou sua mão na garganta, viu que ela ficou cheia de sangue.

Meio sem saber se já tinha morrido ou se ainda estava ali, ela sentiu alguém TROPEÇANDO em seu corpo e, logo mais, um policial – dessa vez fardado – repetia exatamente isso para ela, abre aspas,

Você foi encontrada, vai ficar tudo bem. Apenas fique comigo, fecha aspas.

A última coisa que ela se lembra dessa cena foi ser colocada no helicóptero para ir ao hospital.

Lá, ela chegou acordada e consciente, e a equipe médica podia ver que estava bastante assustada. Seus ferimentos eram tão graves que, nesse ponto, a polícia tinha certeza absoluta de que teria que trabalhar em um caso de HOMICÍDIO, porque ela não iria sobreviver.

Só que os médicos que estavam atendendo Jennifer disseram que, apesar dos traumas, ela estava com as vias aéreas limpas, sem sangramento, o que deixava todo mundo com muita esperança de que ela fosse se recuperar.

Após receber o tratamento, Jennifer entendeu que a única forma de encontrar o homem que fez isso com ela era se lembrando do máximo de detalhes possível. E, quando descreveu essa história, já ficou bem clara a razão pela qual ela não confiava em policiais homens.

Imagine o MEDO dessa menina de OITO anos, depois desse trauma horrível, em se ver cercada de POLICIAIS, sendo que o monstro que a atacou tinha dito que era exatamente um policial? 

E imagine ainda esse nível de racionalização, de saber que o único jeito de pegar o cara era se lembrando dos detalhes. REVISITANDO a pior experiência da sua vida.

Na rua, a polícia continuava investigando tudo e chegou a encontrar roupas de criança perto do local onde Jennifer foi encontrada, junto de uma cueca de adulto, e guardou tudo como evidência, já que poderia existir DNA do abusador nessas peças. 

No hospital, Ellen, mãe de Jennifer, e Sharon, a enfermeira que cuidava dela, faziam perguntas enquanto a garota, sem conseguir falar, escrevia respostas em formas de bilhetes. Uma dessas foi crucial para o desenrolar da investigação: ela escreveu que o homem tinha dito seu nome.

ERA DENIS.

Ele parecia meio gorduroso, segundo ela, e tinha uma cicatriz no rosto. Ela mesma desenhou num papel o que se lembrava, do tamanho da cicatriz e onde ela estava localizada. 

Quatro dias depois do ataque, um retrato falado oficial foi feito, com as características mais detalhadas que Jennifer foi dando. A artista forense que fez o retrato falado, chamada Lois, deu a ela várias referências de pele, cabelo, tipo de barba, tipo um álbum de figurinhas, e Jennifer apontava as características que mais se assemelhavam ao que ela lembrava.

Quando ficou pronto, o retrato foi distribuído por vários pontos da cidade e do estado. Lembre-se que era MIL NOVECENTOS E NOVENTA, e naquela época a gente não tinha celular, rede social, essas coisas, então a comunicação de crimes e a distribuição de retratos falados dos suspeitos não era tão rápido quanto agora…

E enquanto o paradeiro do cara não era descoberto, Jennifer seguia no hospital. Se a essa altura você acha que tudo o que aconteceu com ela foi um milagre, escuta essa: um belo dia, ela começou a emitir sons.

A menina de oito anos que teve AS CORDAS VOCAIS RASGADAS começou a emitir sons e, de repente, ela estava FALANDO.

Eu não me canso de falar que ela tinha só OITO anos porque isso é incrível!

Não tão incrível era a perspectiva da vida fora do hospital, já que ela era uma vítima de ataque sexual que SOBREVIVEU, e isso pode representar um enorme perigo, né?

O caso estava nas manchetes, na TV, imagina. Se o abusador percebe que ela está viva, e que pode identificá-lo, poderia vir atrás dela e terminar o que começou.

Isso assombrou Jennifer por boa parte da sua vida. Isso mostra que uma noite de pesadelo pode não acabar em uma noite, mas pode durar anos e anos e anos. 

E o pior é que, quanto mais o tempo passava, mais todo mundo se frustrava porque ninguém encontrava o monstro que quase matou Jennifer. 

Ela tentou seguir com a vida, se formou na escola, foi para a universidade, conseguiu um emprego na biblioteca infantil, tentou chegar o mais perto possível da normalidade, mas sempre tinha essa SOMBRA na vida dela, esse medo constante de que o cara pudesse voltar e matá-la. 

E tinha muito medo de HOMENS. Sempre que via um HOMEM, na padaria, na rua, em qualquer lugar, ela tinha medo de que fosse ELE, o monstro, e ficou com ainda mais MEDO DO ESCURO. Isso durou até que ela encontrasse Jonathan, um homem que, segundo ela, era seu maior fã e torcedor, e ele começou a fazer com que os muros dela fossem caindo.

E, dezoito anos depois do ataque que Jennifer sofreu, um outro homem importante entrou em sua vida: o detetive TIM CROMIE. Ele disse que estava iria tentar solucionar o caso dela até seu último dia de trabalho, o que a deu esperanças.

Então, mesmo frustrada com os anos de espera, ela se voluntariou a ajudar novamente a polícia a achar o cara. A vontade de encarar seu monstro era tanta que ela se tornou novamente protagonista da investigação. Tudo o que se lembrava, ela dizia. 

Ela queria olhar nos olhos dele e dizer que tinha sido vitoriosa, que ele não tinha conseguido calá-la. 

E… lembra daquelas roupas que os policiais encontraram? As roupas de Jennifer, a cueca? Pois é. Elas foram revistas pela equipe de Tim Cromie e enviadas para o FBI, que não demorou a jogar água no chope deles: como o caso tinha ocorrido há dezoito anos, analisar o DNA daquelas peças de evidência não era prioridade…

E um ano depois, DEZENOVE ANOS após o ataque, a polícia de Dickinson, Texas, recebeu a ligação que tanto esperava.

TEMOS UMA CORRESPONDÊNCIA, foi o que disse a voz do outro lado da linha. Isso significava que o DNA das roupas tinha batido com material genético do banco de dados do FBI.

E a pessoa ainda disse, abre aspas, o nome do suspeito é DENIS Earl Bradford, fecha aspas.

Só que a polícia nunca tinha dado um nome, nem sabia que tinha um nome completo. Mas o primeiro nome… era indiscutível.

Resumidamente, porque esse tipo de gente merece ir para a lata do lixo da história, sem receber protagonismo algum, Denis Earl Bradford foi preso em mil, novecentos e noventa e sete no Arkansas, nos Estados Unidos, por violentar uma mulher adulta que conheceu em um bar. O DNA bateu e Tim Cromie, no Texas, recordou imediatamente do que Jennifer tinha te contado:

Dezoito anos atrás, ela escreveu um bilhete:

ELE DISSE QUE SEU NOME É DENIS.

E aí a polícia do Arkansas mandou uma foto do suspeito para a polícia do Texas e, PRONTO: o homem da foto era IDÊNTICO ao do retrato falado. 

Um dos policiais disse, abre aspas, parecia que Lois tinha feito um retrato olhando para a foto da carteira de motorista de Denis, fecha aspas. 

Escavando informações, eles chegaram à conclusão de que Denis tinha morado em Dickinson na época do crime e, já que tudo batia, se eles conseguissem provar a culpa dele, ele poderia pegar prisão perpétua. 

Se até aqui a história já é inacreditável, quando Denis foi chamado para depor o negócio fica REALMENTE bizarro. Ele estava casado, tinha três enteados, era soldador na cidade de Little Rock e vivia uma vida acima de qualquer suspeita. 

Os policiais queriam que ele desse uma confissão, já que essa é a chave para conseguir uma condenação. Então, em determinado momento, perguntaram pra ele:

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR SOBRE JENNIFER Schuett?

E ele disse que SIM.

Que viu na TV, que rezou por ela… 

Então perguntaram a Denis se ele já tinha tido contato com ela alguma vez, e ele disse que SIM. Pediram que ele falasse sobre isso… e Denis negou.

Os detetives perguntaram porque ele não falaria e ele se limitou a dizer, abre aspas, vocês fizeram o dever de casa, fecha aspas.

Ele sabia que tinha sido pego. 

Um dos agentes que pegava o depoimento disse que ele PRECISAVA falar o que tinha feito para que Jennifer finalmente tivesse um fechamento em sua história, e Denis disse apenas que, abre aspas, não passa um dia sem que eu pense naquela garotinha, ela era inocente, e eu era um doente, pervertido, fudido. 

Eu não a conhecia, não sei porque entrei naquele apartamento, fecha aspas.

Relutante, ele confessou tudo. E disse que tentou suicídio por algumas vezes depois do que fez a Jennifer, uma delas logo após o ocorrido, quando foi levado para a ala psiquiátrica de um hospital.

O MESMO HOSPITAL EM QUE JENNIFER FICOU INTERNADA.

Então, os agentes contaram para ele que Jennifer estava VIVA. E ele chorou. Assinou a confissão e foi para uma cela onde ficaria preventivamente. 

Tim Cromie ligou para Jennifer, contou que tinham o cara e ela ficou aliviada. Tinha dezenove anos de coisas para dizer a ele.

Só que ela não teve essa oportunidade porque Denis cometeu suicídio por enforcamento em sua cela, antes de ser julgado pelo crime que cometeu.

Finalmente Jennifer poderia ter paz, sabendo que o monstro que realizou seu pior pesadelo não poderia mais machucá-la, mas ainda tinha algo em seu peito que ela queria botar para fora.

Então, escreveu uma carta que leu sentada em cima do túmulo de Denis dizendo que tinha sido VITORIOSA. Ele tinha tentado calá-la, mas o que conseguiu foi o completo oposto: ela SOBREVIVEU e nunca mais PAROU DE FALAR.

Enquanto lia as coisas que tinha escrito para seu algoz, perguntou para seu marido, Jonathan, se ele achava que Denis podia ouvi-la. Nesse momento, uma FORMIGA PICOU sua perna. 

Essa foi sua resposta.

Hoje, Jennifer é casada com Jonathan, tem uma filha, Jenna, e um filhinho, Jonah e advoga em prol das vítimas de estupro. Esse é, segundo ela, seu final feliz para uma grande tragédia.

ROTEIRO: LAIS MENINI

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